1 de nov. de 2011

HOMENAGEM A MINHA MÃE


MINHA MÃE...







Mamãe, eu que sempre fui tão boa com as palavras, hoje sinto que elas travam em minha boca, mas um sentimento infintido me impele a trazê-las à ponta desta caneta, pois nem digitá-las estou conseguindo...Com certeza, contarei com a ajuda de alguém para pronunciá-las para você e gostaria de começar dizendo tudo que você representa para mim: o meu sol, a minha luz, a minha alegria, minha força, meu ponto de partida, alegria da minha chegada, minha amiga, companheira, minha esperança...Hoje estou partida! Sinto agora como se tivesse apenas uma asa, minha outra asa plaina em outra dimensão, rumo ao Pai Eterno. Nele você é plena e eu hei de encontrar um jeitinho de aqui, com minha asinha, ser plena em ti. Sim, por que esse elo que nos uniu, um elo invisível chamado amor, ele não se rompeu, sei que estaremos unidas por esse amor. Lembra que você dizia que eu era seu anjo da guarda? Continuarei sendo daqui, rogando sempre ao Pai por ti em minhas orações...Pela sua felicidade e paz eterna, pelo gozo da felicidade plena que só podemos encontrar no Pai.
Não posso prometer não chorar, mas peço a Jesus que transforme minhas lágrimas em gotas de luz para iluminar o seu caminho rumo ao Pai Eterno. Hoje teremos, com certeza, um anjo que irá interceder por nós (seus filhos, netos, noras e amigos) que te amam tanto. Diante dessa dor que me parte, tudo que eu posso querer é pedir a Jesus a sua alegria e paz, sua felicidade há de me consolar, há de nos consolar. É nisso que creio, é nisso que quero crer! Estarei sempre com você em coração, não esqueça, nosso elo de amor nunca se romperá. Te amo e te amarei sempre e tenha certeza, que hoje cada filho seu fazem deles, essas minhas palavras.
Te amo, te amo, te amo, te amo, tanto, tanto, tanto, tanto!!




Emília Rolemberg

Um comentário:

  1. Fortaleza, 02 de novembro de 2011


    Acordei com uma ligação. Uma voz perturbada de alguém familiar a me revelar
    mais uma notícia que eu não queria ouvir.
    Não quis ouvir e, simplesmente, não acreditei. Assim, a voz perturbada sentiu-se forçada a repetir, repetir, repetir...
    Que notícia!!
    Como eu poderia acreditar que quem carinhosamente me chamava de Pinho,
    que com tanto Amor contribuiu para a minha educação,
    que tinha um Coração tão grande, logo seu Coração fosse lhe trair,
    parando de bater?

    Aqui, a Saudade fez com que eu, mais uma vez em tão curto período de tempo, implodisse!
    Estou tomado por Lembranças de todas as fases desta Vida mosaica,
    desde o Pinho criança ao Pinho de Hoje.
    E que estranho é relembrar da senhora conversando e torcendo por mim
    através da telinha do computador.
    Tão linda com seu pijama, sentada confortavelmente numa cadeira digna de um presidente [comentei naquele nosso
    último encontro],
    a me presentear com sua Atenção,
    mesmo que numa madrugada.

    [...] Como acreditar que não poderei mais vê-la de perto, retribuir a sua Atenção
    com Sorrisos e com as mais variadas demonstrações de Estima?

    Como acreditar que os meus descendentes não ouvirão as suas Histórias,
    não poderão ter a sua Companhia e lhe dar aquele Abraço,
    nem provar do Bolo fofinho que só a senhora sabia preparar?

    Como acreditar??


    Eu, até então incrédulo, tenho que continuar tentando montar este Mosaico,
    apesar de surpreso com a notícia de que a Avó/Mãe/Tia/Amiga – faces de uma Vida tão Especial, quanto Marcante –
    se foi
    sem se despedir.



    Eu sinto...

    Pinho

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